sexta-feira, 2 de setembro de 2011

O código e a ética


É fato que código e ética são duas palavras destintas. Contudo, a versatilidade de posturas éticas para a manutenção da ordem social é impressindível e com isso a junção das duas palavras formou algo conhecido por muitos – e seguido por poucos – o código de ética. Seu perfil é moldado para que você consiga ser conduzido, como numa dança, sem muitos problemas. Tudo está escrito. Como, quando, porque e onde fazer. Tudo listado por entre as linhas por trás da capa dura. Cabe a você saber como se comportar, observando, já que, na maioria das vezes, tudo está escondido – esquecido – em algum lugar escuro. O estranho é que quando você faz algo que vai de encontro ao que está escrito você será punido, mesmo sem ter tomado conhecimento. As condutas cotidianas aceitas sempre passam despercebidas mas nunca as erradas. A conduta errada tem uma citação separada, segregada de todas pois, ao ver dos criadores, merece muito mais atenção. Atenção total para as punições. Punir e ser punido. Observar os desertores e reportá-los. Isso acontece o tempo todo em todo lugar. Não importa o que está escrito nas outras páginas, se não houver punição está correto. Então me pergunto o pra que das outras páginas, apenas para volume? O que parece importar mais moldar, ajustar e adequar ou punir? É questionável que um código sem punições é mais difícil de se fazer cumprir. Hamurabi punia, no seu código medieval, e hoje é considerado como um perverso. Deixo minha imaginação fluir e vejo que não evoluimos muito. Só mudamos o modo e acrescemos com mais perversidade. Um toque do ácido moderno, a desinformação. No momento em que dizemos que não é permitido dizer que o código é desconhecido devemos, assim penso, fornecer capacidade de entendimento e compreensão do mesmo. Punir é sempre mais fácil que informar e isso tem se extendido ao longo dos séculos, e temo sua eternização (se é que a palavra existe). Por isso peço que você, político, empresário, empregado, desempregado, estudante, cidadão em geral que não esqueçam do código mundial. Não se permita ferir a ética, sua ética. Nosso código, sua ética. Sua ética, seu resumo. Um código, uma ética. Um código de ética.

4 comentários:

  1. Alguns podem pensar que o código de ética é só mais um monte de besteira feitas só para dizer que as classe profissionais sigam. mas temos que abrir os olhos que ele tem o intuito de sanear os maus profissionais e proteger os profissionais que o seguem, com parametros que devem ser seguidos ou pelo menos não quebrados.
    As punições que são expressas na maioria dos códigos de éticas tem como intuito de reprimir o mau proficional que não deveria esta neste meio, pois os profissionais que realmente se dedicam a sua profissão merecem que sua classe seja valorizada e bem vista pela sociedade como um todo.

    Rafael Freitas Lima

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  2. Podemos dizer que o código de ética existe para favorecer o profissional que trabalha corretamente, fazendo com que os maus profissionais sejam punidos.

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  3. Se a ética é fazer a coisa certa e o código serve para nos orientar nesse sentido, porque ainda existe tanta conduta antiética? Logo, a ética não é comum a todas as pessoas. Para cada pessoa a ética é diferente, é baseada em valores pessoais de acordo com a importância para cada um.

    Aluna:
    Elaine Martins Nunes

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  4. É, a ética nada mais é do que os outros esperam de nós. Se você age de uma maneira que o grupo não vá se opor às suas atitudes, agiu correto. Ferir a ética é apenas para os menos informados que, infelizmente, servem como exemplo para que todos nós possamos ver o que acontece com os que não seguem o que foi combinado, não por nós, mas por eles que fazem o código. A ética estará sempre vinculada ao código, ainda que não escrito. A ética terá mais valor quando nos virmos como pessoas e não como fantoches.

    Aluna:
    mariana silva melo

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