sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Que droga é essa?


É notória a degração social que algumas drogas causam. Crises familiares,  vidas silenciadas pela voz viciante da loucura. Tudo isso se transforma num furacão quando lançada numa mente de fácil manipulação. Manipulação. Não vejo palavra melhor utilizar no desenvolver do texto. Tudo se manipula para lhe viciar, seu vício é o lucro de outros. Não falo apenas de drogas ilícitas, as mais ultrajantes, mas das lícitas, as mais devastadoras. Diariamente pessoas morrem devido a embriaguez alheia, ou própria, enquanto o rapaz que fuma maconha, quieto, é chamado de aliciador. Não tento incentivar o uso, mas também não posso criticar a maconha, afinal nunca usei. Usada em rituais de purificação da alma, relaxamento da mente, elevação de espirito e até cura de doenças essa droga é tida como veneno. Enquanto os industriais famaceuticos, produtores de bebidas alcoólicas e cigarro matam diariamente milhares  saem sorrindo nas capas das revistas dos mais ricos. Cada um com a sua droga. Intelectual? Pra ser um é preciso usar maconha. Como se ela trouxesse algo à mente. Ser descolado, tem que beber. Quer usar? Usa! Mas usa pra você. Chega dessa droga de se mostrar para os outros. Droga é coisa séria. A droga da sua vida é sua. Você não cansa de rótulos? Que droga é essa? Vê se enche tua mente de lucidez. Que droga!

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Um pequeno reconhecimento

Cabeça a mil. Viajo em temas variados e só relaxo numa conversa amistosa sobre um tema completamente desenvoltoso e embaraçoso encabeçado por uma pessoa que poderia fazer de suas aulas dois textos diferentes por semana. Dispensaria apresentação se esse texto fosse lido apenas por amigos da sala aula, contudo falo de uma professora minha. Professora essa que faz o seu ofício parecer simples e para ela pode até ser. Resolvi falar sobre uma professora para resumir minha admiração pela classe em geral, minha admiração por todos aqueles que entregam sua vida em função de tantas outras que nunca viram e que deixaram de ver, após um certo período de tempo, mas tem a capacidade ímpar de marcar. Não importa se é de forma negativa ou positiva o que importa é que marca. Quantos profissionais tem o prazer de serem abordados em lugares públicos, mesmo quando não desejam, por uma pessoa cujo rosto sorridente não lhe é familiar e aquela pessoa ainda lhe chama pelo nome como se tivesse vivido uma vida inteira ao seu lado. Quantos têm o prazer de serem citados numa conversa entre pessoas que ela nunca imagina que existisse. Quantas pessoas consegue arrancar olhares de admiração de tantas outras em um pequeno vão de corredor? Quantas batidas pela janela? Quantas perguntas respondidas ainda que sem relação com o assunto em questão? É,  não é todo profissional que consegue arrancar sorrisos até mesmo quando os espectadores não fazem ideia do que está sendo falado. Os anos passam e a classe continua sendo esquecida pelos que têm o poder, mas isso parece dar forças aos que batem no peito para dizer: Eu sou professor. Um professor é reconhecido pela sua postura, pela sua sabedoria, pelo seu jeito mas, como dito pela professora: “Tem coisas que só um aluno pode proporcionar a um professor”. Essa frase se transformou nesse texto onde tento proporcionar algo especial para todos os professores que me acompanharam, me acompanham e me acompanharão durante essa vida de eterno aprendizado. Agradecimentos especiais as professoras e professores: Ana Paula (custos 2 e Nomas e Ética); Alcione Donida (DPP e Direito Tributário); Vergulino Bizonho” (Introd. Econom.); Tomaz Maciel (Literatura); Tácio Maciel (Matemática); Glaucio Maciel (Cont. Introd. 2); Márcia Ferreira (Cont. Interm. 1); Ivson Claudio (Cont. Interm. 2); André (Dir. do Trabalho e orçam. Public.); Fernando dos Anjos (Geografia); Catarina (Jardim 2); Fernanda (Jardim 1); Nelí (História 5ª série); Ricardo Jorge (História do Brasil); Ricardo Gomes (História Geral); Célio (Cont. Introd. 1); Célia (Econom. BR); Borjão (Geografia); José Maciel (Física); Thompson (introd. Adm); Liana Simões (Sociologia); Geneide (Português); Sônia (Canto coral, iniciação musical e teoria musical); João Marcelo (Cálc. 1); Sóstenes (Análise das demonstrações contábeis); entre tantos outros que fogem da memória. Agradeço a todos aqueles que me ajudaram com temas de redação e, mesmo cansados, corrigiram meus textos. Que sentaram para me explicar um assunto e saibam que todos vocês fazem a profissão de professor uma arte. 
– Oh Caption, my caption!

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

O código e a ética


É fato que código e ética são duas palavras destintas. Contudo, a versatilidade de posturas éticas para a manutenção da ordem social é impressindível e com isso a junção das duas palavras formou algo conhecido por muitos – e seguido por poucos – o código de ética. Seu perfil é moldado para que você consiga ser conduzido, como numa dança, sem muitos problemas. Tudo está escrito. Como, quando, porque e onde fazer. Tudo listado por entre as linhas por trás da capa dura. Cabe a você saber como se comportar, observando, já que, na maioria das vezes, tudo está escondido – esquecido – em algum lugar escuro. O estranho é que quando você faz algo que vai de encontro ao que está escrito você será punido, mesmo sem ter tomado conhecimento. As condutas cotidianas aceitas sempre passam despercebidas mas nunca as erradas. A conduta errada tem uma citação separada, segregada de todas pois, ao ver dos criadores, merece muito mais atenção. Atenção total para as punições. Punir e ser punido. Observar os desertores e reportá-los. Isso acontece o tempo todo em todo lugar. Não importa o que está escrito nas outras páginas, se não houver punição está correto. Então me pergunto o pra que das outras páginas, apenas para volume? O que parece importar mais moldar, ajustar e adequar ou punir? É questionável que um código sem punições é mais difícil de se fazer cumprir. Hamurabi punia, no seu código medieval, e hoje é considerado como um perverso. Deixo minha imaginação fluir e vejo que não evoluimos muito. Só mudamos o modo e acrescemos com mais perversidade. Um toque do ácido moderno, a desinformação. No momento em que dizemos que não é permitido dizer que o código é desconhecido devemos, assim penso, fornecer capacidade de entendimento e compreensão do mesmo. Punir é sempre mais fácil que informar e isso tem se extendido ao longo dos séculos, e temo sua eternização (se é que a palavra existe). Por isso peço que você, político, empresário, empregado, desempregado, estudante, cidadão em geral que não esqueçam do código mundial. Não se permita ferir a ética, sua ética. Nosso código, sua ética. Sua ética, seu resumo. Um código, uma ética. Um código de ética.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

O circo dos desinformados


Ultimamente tenho visto muitos vídeos que visam menosprezar os menos favorecidos. Perguntas sobre assuntos que não fazem parte do cotidiano dessa grande massa, até então, esquecida por todos. Até então, porque agora são alvo de piadas totalmente sem graça. Tudo isso para fazer você, que se acha intelectual, e fica no seu sofá dando audiência a esse tipo de comédia. Creio que muitos não querem nem saber o que o comediante está fazendo, querem apenas rir. Pois é, enquanto você ri da cara desses “desinformados”, eles nem sabem o porque viraram palhaços. Palhaços de um circo grande, tão grande que se perde dentro dele mesmo. O nome desse circo é familiar só que os papeis se invertem, ainda que para poucos. De esquecidos passam a ser palhaços, você sai do canto dos oprimidos para o lugar dos opressores e tudo parece ficar igual mas de um jeito diferente.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Os revoltosos reprimidos


O mundo vive um tempo caótico para os países que são governados por ditadores. Isso seria até ótimo se as atrocidades que acontecem aos resistentes fossem reprimidos, assim como o povo reprime esse tipo de governança. Todos sabemos, ainda que a repressão à impressa seja forte, através de imagens divulgadas pela internet as atrocidades que o governo líbio tem feito contra os que querem a mudança democrática de seu presidente. Enquanto nós ficamos horrorizados com o que acontece a ONU, que deveria tomar decisões a respeito, parece não querer ver o que acontece. Muitos podem dizer que a ONU está certa, pois pode gerar uma nova guerra, não se deve intervir nas políticas internas de outros países e podem querer se encher de argumentos que não iram fazer todos que querem, assim como eu, ver alguma atitude pró-democracia nesses países pela parte da ONU. Os rebeldes não têm armas, não têm dinheiro e nem muito menos o poder sobre as forças armadas. Porém, esses rebeldes têm de sobra o que falta para nós brasileiros, vontade de mudança e a sabedoria de que somente eles podem mudar essa situação.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

A nação fantasiada


Estamos numa época instável, tanto econômica quanto políticamente, mas por incrível que pareça nos comportamos como se estivesse tudo bem. Enquanto você assiste seu telejornal apostando qual será o próximo ministro a cair, eles pegam tudo que podem. Toda vez que ouço que um ministro caiu fico pensando que ser ministro é ser responsável por uma das vertentes do País, é poder contribuir para o desenvolvimento daquele setor e ver, com o crescimento nacional, o desenvolvimento da população. É ter a confiança do presidente para gerenciar um dos ramos do País. Confiança? Até onde nós chegamos. Econômicamente falando, temos potências, como os Estados Unidos e a União Européia, segurando as pontas para não quebrarem. Mas como dizem uma crise a mais, no País onde nem o futebol vinga, passa despercebida. Parece que estamos esperando um super herói chegar voando para acabar com todos esses problemas. Nosso salvador não usa capa vermelha, nem tem sinto com mil e uma utilidades. Esse tão esperado heroi não é um só é uma nação, que preferiu trocar a capa vermelha pelo nariz de palhaço e o sinto pela poltrona, para poder esperar, a caráter, o fim dessa festa.