sexta-feira, 29 de julho de 2011

Nossa terra de gigantes


Como é dito na música acho que todos um dia já ouviram que as nuvens não eram da algodão e a partir daí começou a aprender que nem tudo é o que parece ser. Ídolos, crenças e medos do tempo que nós eramos criança desaparecem e nós nem nos damos conta, por outro lado quando percebemos que algo que gostavamos não era bem do jeito que imaginávamos isso sim nos faz mudar. As crianças de classe média hoje podem até pensar que o governo está as mil maravilhas, afinal o governo vem ajudando a classe mais necessita e isso é fato. Só que com olhos inocentes não se consegue enxergar que as pessoas que estão ajudando milhões também matam, numa quantidade equiparada, por não darem qualidade de vida para todo um País. Constroem castelos, fortalezas, roubam o dinheiro público e nós ainda temos que pagar suas contas feitas no exterior ou em viagens pelo País. É esse tipo de pessoa que acaba com o sonho de muita gente. Como já dizia o Gessinger é “nessa terra de gigantes que trocam vidas por diamantes”. Vamos fazer das nossas crianças as pessoas que mudaram toda essa realidade para que, além de continuar sonhando, elas possam viver o que já sonharam.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Eu vim pra reclamar


Você reclama, eu reclamo, todo mundo reclama e a gente não ver nada mudar. Esse problema parece já ter se tornado um câncer. Mas mesmo assim nós tentamos abrir os olhos daqueles que ainda não conseguiram enxergar que tudo isso ocorre em baixo do nariz dele e todos precisam ficar atentos para poderem cobrar, seja reclamando ou agindo. Apesar desse sistema ter sua engrenagem mais forte na política, venho lhe dizer que isso ocorre em lugares onde você idolatra os profissionais, como é o caso de vários e vários hospitais pelo País. São pessoas que deveriam estar salvando vidas mas que, na verdade, não querem nem saber delas, até porque não é a vida dele ou de algum parente dele. O sistema também se estica para chegar até a polícia, que é quem deveria nos proteger. Não sei você, mas eu sinto medo quando vejo um polícial, que não tem treinamento nenhum, entrar em local público armado. Tudo isso acontece a um palmo da nossa frente e lá vamos nós reclamar de novo. Já imaginou tentando lutar contra isso? Está mais que na hora de marretar essa engrenagem enferrujada que não consegue se sustentar sozinha. Enquanto você pensa no que fazer… eu reclamo.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Um professor me ensinou


Já se foi o tempo em que ser professor no Brasil valia alguma coisa. Hoje não se tem nem respeito por aqueles que estão à frente, na sala de aula, repassando para os alunos a única coisa que ele levará para toda a vida: o conhecimento. As dificuldades para se tornar um professor são cada vez maiores já que ninguem deseja ser ameaçado, xingado e agredido, tanto verbal quanto fisicamente, no seu local de trabalho. Mas ainda assim existe quem lute por esta bela profissão. Uma profissão do passado, presente e futuro. Profissão essa que, em Países sérios, é super valorizada como no Japão onde até o imperador se prosta à sabedoria destes. É por causa deles que temos engenheiros, médicos, contadores e mais professores. Eles fazem essa roda girar com sua vontade de mudança e nem assim são valorizados. Até quando um professor terá que trabalhar durante os 3 turnos para poder ter um salário digno? Até quando você, aluno, vai ficar indiferente com um dos personagens mais importantes da sua vida? Ele ajuda a forma sua personalidade, seu ponto de vista, sua carreira e tudo que ganha em troca é indifença? Já dizia o grande mestre Paulo Freire “A educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda.” Enquanto muitos nos querem acorrentados à escuridão da ignorancia seres de luz tentam nos libertar em suas salas de aula, obrigado professores.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Tempos Melhores

Imaginem-se ter o maior tesouro do mundo e ter que viver isolado em uma ilha deserta, sem possibilidade de fulga e com moeda válida apenas lá. Você trocaria sua vida de agora por essa outra? Acredito que muitos trocariam. Não por ter que ficar na ilha mas pelo dinheiro que terá lá. Dinheiro este que trará possibilidades que agora, com sua vida normal, não conseguiu encontrar. Dizem que o dinheiro muda muita coisa, realmente muda muito. Quando era criança, não sei se por inocência ou puro desconhecimento de causa, empresas eram punidas mais frequentimente por descumprimento de alguma lei. Hoje vejo as gigantes praticamente rodarem a manivela do sistemas. Sinto falta do tempo em que R$ 10,00 podiam fazer minha felicidade durante uma semana inteira. Infelizmente o nosso País nunca teve o seu melhor tempo por completo. Uma hora foi o melhor tempo do Nordeste, passando em seguida para o Sudeste e, desde então, ficando por lá “os melhores tempos” do nosso País. Pena é pensar que enquanto vários estão no seu melhor tempo quando compram um carro importado, várias e várias famílias esperam que o melhor tempo chegue apenas com uma sacola de pão pela manhã, almoço e jantar. A vida pode ser dura para alguns e muito dura para outros. Infelizmente assim será até que nós consigamos superar essa inquietação social de não ajudar quem necessita. Quando enfim acontecer chegará o nosso melhor tempo e aí sim espero que perdure longos e longos anos.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

A espera da mudança


Afinal, o que te revolta? O que também me revolta? Sempre que nos perguntamos isso vemos que a pergunta se responde, pelo menos no meu caso, em ver a cara impune dos que fazem as leis para que eles não precisem seguir. A cara cheia de sarcamos em entrevistas e fotos de jornais me tira do sério. Não sei como você que é filho de político encara a situação quando seu pai é acusado de corrupção ou de qualquer crime que seja, imagino se isso ainda te amargura ou se, por pensar no futuro, planeja o mesmo. Até quando assistiremos de camarote toda essa farça tanto na nossa administração quanto em nossa constituição? Enquanto gozamos de um crescimento econômico fictício, usurpado pela desgraça inflacionária do cenário atual o governo, que deveria nos deixar cientes, é o primeiro a se omitir e só aparecer para esclarecer escândalos. Estou cansado de ouvir explicações. Não aguento mais esperar a mudança que parece vir de charrete. Sei que num país de tantos não sou o único que sente isso. Onde estão nossos ícones, para onde foram as histórias de bravura? Tudo parece acabar no mesmo lugar. Então só me resta esperar, revoltoso,  mas de mãos atadas.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

A Corruptolândia

Anos e anos abusados como colônia e depois o que tivemos? Mais anos e anos abusados como república. Abusos que perduram até hoje, que estão marcados nos rostos dos nossos governantes que a cada eleição parecem não se contentar com o que acontece no País. Já estão acostumados com jeito que o brasileiro encara essa situação, toda essa quietude angustiante. Fraudes, mensalões, caixas dois, três ou quatro, formação de quadrilha, desvio ilegal de verba pública, entre tantos outros que se for citar passarei o dia escrevendo. Isso é o que a impressa nos mostra e ainda assim fica difícil imaginar o que acontece todos os dias em todo gabinete político. Dinheiro de hospitais, creches, remédios, escolas e segurança são desviados para que? Só para bancar o luxo de um governante imbecil que se acha um coronel do tempo colonial, e isso não acontece só com os políticos mas com todos aqueles que têm um cargo de alto nível na máquina pública. Até que ponto nós chegamos. Temos mais de 90% de nossas crianças nas escolas e 80% destas estão na quinta série e não sabem ler. Esse prazer de roubar enveredou no ser dos que estiveram, dos que estão no poder e dos que o querem fazer. Não somos mais colônia de Portugal, agora somos colônia de férias de corruptos. E nesse parque de diversões quem tenta ser sério é tachado de palhaço.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

O que a sociedade esqueceu

Há tempos em que tudo parece ser importante para nós, o sentimentalismo aflora nossa pele e nos voltamos para tudo e todos. Numa sociedade em que, para uma certa maioria, só interessa o quanto e o que se tem todos procuram ajudar alguem para se livrar do peso da desigualdade histórica que ronda nossa gente. Pergunto eu, sem negar que qualquer ajuda é bem vinda para quem necessita, como uma pessoa consegue ajudar outra pensando em si? Será que não resta nada de dever cívico e até mesmo moral no interior destas pessoas? São perguntas que ecoaram por egos durante vários e vários anos e só cessaram quando a vontade de ajudar o próximo superar a vontade de se ajudar, ainda que indiretamente. Bancos promovem eventos beneficentes, ricos também o fazem, políticos berram que irão ajudar todos aqueles desamparados por eles. Todos falam,  falam e esquecem que quem necessita, necessita mais que promessas e ações exporádicas, necessita de muita coisa que estes, que prometem, tomaram-lhe. Contudo os que tanto necessitam e que foram esquecidos por muitos não perdem, e espero que nunca percam, a maior virtude da humanidade a vontade mudar.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Os intelectuais do momento

Hoje venho tratar de um assunto meio tendencioso, mas que sempre estará em evidência, afinal seu poder é intranscendível. Ter o poder da palavra é, sem dúvida alguma, a forma mais letal de acabar com algo ou alguem. Isso mesmo, algo ou alguem. Com as interações nas mídias sociais, principalmente com a internet, a palavra tem agido como vilã e heroína ao mesmo tempo, protagonista de uma história que perdurará entre os séculos e ecoará durante várias e várias gerações. A internet nos proporciona divulgar nossas ideias, nossos ideais, e expor, aos interessados, uma opinião mais pessoal a respeito de certos assuntos e fatos, com o intuito de apenas desabafar num espaço frequentado por várias pessoas que concordaram e discordaram do que está sendo falado. Assim como era feito na Grécia antiga, a internet proporciona uma aproximação, não fisica mas intelectual, entre todos os grupos e classes, uma reviravolta e tanto no meio da comunicação. Daí vem o seu lado vilão. A manipulação da informação para o favorecimento de um grupo muito seleto de pessoas que nos fornecem as informações do dia-a-dia. Hoje qualquer empresário ou político de sucesso precisa ter, ou ser muito amigo de alguem que tenha um jornal, emissora de rádio ou emissora televisiva para fazer-se imagem e semelhança do Divino. O avanço da comunicação marcou o século XX com a revelação de fatos históricos que, até então, eram secretos e agora estão acessíveis. Mas também nos trouxe algo que, creio eu, é bem mais significativo. Esse avanço colocou em evidência algo que, aparentemente, veio para diluir: A dúvida. Mas não a dúvida antiga o “será aconteceu ou não aconteceu?”, mas a dúvida do “como aconteceu”. Até que ponto a manipulação da informação será ignorada por nós? Não tenho o intúito aqui de dizer que você não deve mais assistir televisão ou não ler mais jornal, questiono o modo como é feito. O fato de assistir ou ler a notícia, por si só, não nos manipula mas aceitar aquele texto como verdadeiro sim. Ver uma reportagem política feita por uma emissora, que descaradamente, é da oposição do governo atual terá lá suas distorções para benefício partidário e é nesse ponto que nós precisamos ter discernimento. Saber o que está se passando, procurar outras fontes de informação. Blogs, postagem em comunidades ligadas ao assunto, sites oficiais, procurar várias versões para o mesmo assunto. A grande pergunta que fica é só uma, e depois em qual acreditar? Essa parte ficará com você e caberá somente a você saber em que vai acreditar, afinal ninguem acreditará em algo que não quer ver. Por isso o único conselho que se pode deixar nessa hora é o de tentar ser impessoal  ao máximo na hora de procurar notícias, impossível não acha? É, não se tem conselhos. Por isso faça-se critico e critique… busque resposta. Ser intelectual não é escutar Chico Buarque e Los Hermanos, fumar maconha na faculdade e se dizer alternativo. Ser intelectual é saber ser crítico sobre um assunto e não se deixar ser manipulado por qualquer ideia. Não falo isso para manipular ideias ou pessoas, tento apenas abrir os olhos de pessoas que se perderam na imensidão da intelectualidade atual, onde livros na estante é o que importa e as ideias são feitas de forma terceirizada.