quarta-feira, 17 de agosto de 2011

O circo dos desinformados


Ultimamente tenho visto muitos vídeos que visam menosprezar os menos favorecidos. Perguntas sobre assuntos que não fazem parte do cotidiano dessa grande massa, até então, esquecida por todos. Até então, porque agora são alvo de piadas totalmente sem graça. Tudo isso para fazer você, que se acha intelectual, e fica no seu sofá dando audiência a esse tipo de comédia. Creio que muitos não querem nem saber o que o comediante está fazendo, querem apenas rir. Pois é, enquanto você ri da cara desses “desinformados”, eles nem sabem o porque viraram palhaços. Palhaços de um circo grande, tão grande que se perde dentro dele mesmo. O nome desse circo é familiar só que os papeis se invertem, ainda que para poucos. De esquecidos passam a ser palhaços, você sai do canto dos oprimidos para o lugar dos opressores e tudo parece ficar igual mas de um jeito diferente.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Os revoltosos reprimidos


O mundo vive um tempo caótico para os países que são governados por ditadores. Isso seria até ótimo se as atrocidades que acontecem aos resistentes fossem reprimidos, assim como o povo reprime esse tipo de governança. Todos sabemos, ainda que a repressão à impressa seja forte, através de imagens divulgadas pela internet as atrocidades que o governo líbio tem feito contra os que querem a mudança democrática de seu presidente. Enquanto nós ficamos horrorizados com o que acontece a ONU, que deveria tomar decisões a respeito, parece não querer ver o que acontece. Muitos podem dizer que a ONU está certa, pois pode gerar uma nova guerra, não se deve intervir nas políticas internas de outros países e podem querer se encher de argumentos que não iram fazer todos que querem, assim como eu, ver alguma atitude pró-democracia nesses países pela parte da ONU. Os rebeldes não têm armas, não têm dinheiro e nem muito menos o poder sobre as forças armadas. Porém, esses rebeldes têm de sobra o que falta para nós brasileiros, vontade de mudança e a sabedoria de que somente eles podem mudar essa situação.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

A nação fantasiada


Estamos numa época instável, tanto econômica quanto políticamente, mas por incrível que pareça nos comportamos como se estivesse tudo bem. Enquanto você assiste seu telejornal apostando qual será o próximo ministro a cair, eles pegam tudo que podem. Toda vez que ouço que um ministro caiu fico pensando que ser ministro é ser responsável por uma das vertentes do País, é poder contribuir para o desenvolvimento daquele setor e ver, com o crescimento nacional, o desenvolvimento da população. É ter a confiança do presidente para gerenciar um dos ramos do País. Confiança? Até onde nós chegamos. Econômicamente falando, temos potências, como os Estados Unidos e a União Européia, segurando as pontas para não quebrarem. Mas como dizem uma crise a mais, no País onde nem o futebol vinga, passa despercebida. Parece que estamos esperando um super herói chegar voando para acabar com todos esses problemas. Nosso salvador não usa capa vermelha, nem tem sinto com mil e uma utilidades. Esse tão esperado heroi não é um só é uma nação, que preferiu trocar a capa vermelha pelo nariz de palhaço e o sinto pela poltrona, para poder esperar, a caráter, o fim dessa festa.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Qual o preço que o preço tem?

O consumo generalizado e desregulado do mundo globalizado faz com que nós, engrenagens do sistema, façamos parte, até sem saber, de um grupo de financiadores de grande escala. O lucro dessa empresa é a nossa satisfação e por isso pagamos cada dia mais caro por coisas banais. Quanto vale o anel de diamante que você sonha em comprar para presentear alguem ou para você usar? O que está por trás daquele belo colar de pedras preciosas exposta na loja mais cara do maior shopping da cidade? O que está por trás dos preços baixos dos produtos tecnológicos ao redor do mundo (não tocando no assunto carga de impostos)? São perguntas que não nos interessa porque o que queremos é comprar. Que se dane se os povos africanos se matem sistematicamente por causa dos diamantes, que morram os cidadãos chineses que são tratados, em pleno século XXI, como escravos para que nós, financiadores, fiquemos confortáveis. Pagar mais barato é o que interessa. Tem certeza que você ainda quer mudar o mundo? Que tal começar por você. Parece até um clichê essa frase, mas é a mais pura verdade. Lembre-se que tudo tem seu preço e sua tragetória, pense nisso antes de sair consumindo. Afinal, amanhã os papeis podem se inverter.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

O que completa a palavra?


Como seria sua vida se você não pudesse usar as palavras para se comunicar? Seria impossível viver desse jeito, a meu ver. Só que esse bem imaterial e intangível tão precioso é utilizado por alguns apenas por não ter outro jeito de se comunicar. Já outros sabem o quão importante é dominar a sua retórica e por isso vivem se especializando cada vez mais para que possam saber como motivar os outros através dela. Um grupo de palavras sortidas pode não fazer nenhum sentido, mas esse mesmo grupo de palavras expostas de maneira racional pode fazer algo muito grande acontecer, seja bom ou seja ruim. A retórica é chave do político, sem ela seria impossível alguem se denominar como tal, o que de certo se contradiz quando olhamos nossa bancada federal, deputados que não sabem se expressar em público e o pior não estão querem nem, muito menos, precisam já que muitos políticos são eleitos a cargo do partido político e não pelo voto do povo. É nosso sistema eleitoral é cheio de contradições e lacunas que a maioria do povo não consegue ou não quer enxergar para não ter que usar sua voz berrando palavras contra o governo. Gostaria de terminar em silêncio para que você refletisse um pouco e percebesse que mesmo não falado nada também somos entendidos. O agir completa a palavra.                                                                                                                                                                                                  . Aja.