terça-feira, 20 de setembro de 2011

Um pequeno reconhecimento

Cabeça a mil. Viajo em temas variados e só relaxo numa conversa amistosa sobre um tema completamente desenvoltoso e embaraçoso encabeçado por uma pessoa que poderia fazer de suas aulas dois textos diferentes por semana. Dispensaria apresentação se esse texto fosse lido apenas por amigos da sala aula, contudo falo de uma professora minha. Professora essa que faz o seu ofício parecer simples e para ela pode até ser. Resolvi falar sobre uma professora para resumir minha admiração pela classe em geral, minha admiração por todos aqueles que entregam sua vida em função de tantas outras que nunca viram e que deixaram de ver, após um certo período de tempo, mas tem a capacidade ímpar de marcar. Não importa se é de forma negativa ou positiva o que importa é que marca. Quantos profissionais tem o prazer de serem abordados em lugares públicos, mesmo quando não desejam, por uma pessoa cujo rosto sorridente não lhe é familiar e aquela pessoa ainda lhe chama pelo nome como se tivesse vivido uma vida inteira ao seu lado. Quantos têm o prazer de serem citados numa conversa entre pessoas que ela nunca imagina que existisse. Quantas pessoas consegue arrancar olhares de admiração de tantas outras em um pequeno vão de corredor? Quantas batidas pela janela? Quantas perguntas respondidas ainda que sem relação com o assunto em questão? É,  não é todo profissional que consegue arrancar sorrisos até mesmo quando os espectadores não fazem ideia do que está sendo falado. Os anos passam e a classe continua sendo esquecida pelos que têm o poder, mas isso parece dar forças aos que batem no peito para dizer: Eu sou professor. Um professor é reconhecido pela sua postura, pela sua sabedoria, pelo seu jeito mas, como dito pela professora: “Tem coisas que só um aluno pode proporcionar a um professor”. Essa frase se transformou nesse texto onde tento proporcionar algo especial para todos os professores que me acompanharam, me acompanham e me acompanharão durante essa vida de eterno aprendizado. Agradecimentos especiais as professoras e professores: Ana Paula (custos 2 e Nomas e Ética); Alcione Donida (DPP e Direito Tributário); Vergulino Bizonho” (Introd. Econom.); Tomaz Maciel (Literatura); Tácio Maciel (Matemática); Glaucio Maciel (Cont. Introd. 2); Márcia Ferreira (Cont. Interm. 1); Ivson Claudio (Cont. Interm. 2); André (Dir. do Trabalho e orçam. Public.); Fernando dos Anjos (Geografia); Catarina (Jardim 2); Fernanda (Jardim 1); Nelí (História 5ª série); Ricardo Jorge (História do Brasil); Ricardo Gomes (História Geral); Célio (Cont. Introd. 1); Célia (Econom. BR); Borjão (Geografia); José Maciel (Física); Thompson (introd. Adm); Liana Simões (Sociologia); Geneide (Português); Sônia (Canto coral, iniciação musical e teoria musical); João Marcelo (Cálc. 1); Sóstenes (Análise das demonstrações contábeis); entre tantos outros que fogem da memória. Agradeço a todos aqueles que me ajudaram com temas de redação e, mesmo cansados, corrigiram meus textos. Que sentaram para me explicar um assunto e saibam que todos vocês fazem a profissão de professor uma arte. 
– Oh Caption, my caption!

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

O código e a ética


É fato que código e ética são duas palavras destintas. Contudo, a versatilidade de posturas éticas para a manutenção da ordem social é impressindível e com isso a junção das duas palavras formou algo conhecido por muitos – e seguido por poucos – o código de ética. Seu perfil é moldado para que você consiga ser conduzido, como numa dança, sem muitos problemas. Tudo está escrito. Como, quando, porque e onde fazer. Tudo listado por entre as linhas por trás da capa dura. Cabe a você saber como se comportar, observando, já que, na maioria das vezes, tudo está escondido – esquecido – em algum lugar escuro. O estranho é que quando você faz algo que vai de encontro ao que está escrito você será punido, mesmo sem ter tomado conhecimento. As condutas cotidianas aceitas sempre passam despercebidas mas nunca as erradas. A conduta errada tem uma citação separada, segregada de todas pois, ao ver dos criadores, merece muito mais atenção. Atenção total para as punições. Punir e ser punido. Observar os desertores e reportá-los. Isso acontece o tempo todo em todo lugar. Não importa o que está escrito nas outras páginas, se não houver punição está correto. Então me pergunto o pra que das outras páginas, apenas para volume? O que parece importar mais moldar, ajustar e adequar ou punir? É questionável que um código sem punições é mais difícil de se fazer cumprir. Hamurabi punia, no seu código medieval, e hoje é considerado como um perverso. Deixo minha imaginação fluir e vejo que não evoluimos muito. Só mudamos o modo e acrescemos com mais perversidade. Um toque do ácido moderno, a desinformação. No momento em que dizemos que não é permitido dizer que o código é desconhecido devemos, assim penso, fornecer capacidade de entendimento e compreensão do mesmo. Punir é sempre mais fácil que informar e isso tem se extendido ao longo dos séculos, e temo sua eternização (se é que a palavra existe). Por isso peço que você, político, empresário, empregado, desempregado, estudante, cidadão em geral que não esqueçam do código mundial. Não se permita ferir a ética, sua ética. Nosso código, sua ética. Sua ética, seu resumo. Um código, uma ética. Um código de ética.